O Calendário Gregoriano é o calendário solar atualmente utilizado na maior parte do mundo. Ele foi introduzido pelo Papa Gregório XIII em 1582 como uma reforma do Calendário Juliano, que estava em uso desde os dias do Imperador Romano Júlio César, em 45 a.C.
O Calendário Juliano tinha um ano médio de 365,25 dias, o que estava próximo do ano solar real, mas ainda tinha uma pequena discrepância. Com o passar do tempo, essa discrepância resultou em um desvio significativo entre o calendário e as estações do ano.
A necessidade de uma reforma do calendário foi reconhecida pela Igreja Católica Romana, pois o calendário juliano estava causando problemas com a determinação da data da Páscoa. O Papa Gregório XIII, após consultas com astrônomos e matemáticos, introduziu o Calendário Gregoriano através da bula papal "Inter gravissimas", em 24 de fevereiro de 1582.
As principais mudanças no Calendário Gregoriano em relação ao Calendário Juliano incluíram:
Apesar da introdução oficial em 1582, a adoção do Calendário Gregoriano em todo o mundo foi gradual e levou vários séculos. Países predominantemente protestantes demoraram mais para adotar o novo calendário devido à desconfiança em relação ao papado.
Hoje, o Calendário Gregoriano é amplamente aceito e utilizado em todo o mundo para fins civis, comerciais e religiosos. Ele é considerado um refinamento significativo sobre o Calendário Juliano e é mais preciso em alinhar-se com o ano solar real.